Policiais da 1ª Coorpin e da Delegacia Territorial de Santo Estevão prenderam na noite de quarta-feira (17), na zona rural daquele município, Luciano Santos da Silva, 19 anos, acusado de participação na explosão do terminal de autoatendimento do Bradesco de Cabaceiras do Paraguaçu, na madrugada do dia 4 deste mês. De acordo com a polícia, Luciano foi um dos sobreviventes de um barco que afundou no rio Paraguaçu, quando fugiam de um cerco policial. Ele contou para a reportagem do Boca de Zero Nove, que sete pessoas participaram da ação.
Na delegacia, Luciano confessou participação no ataque ao banco e disse que foi chamado por Robinson, outro sobrevivente, para participar do ataque, e quando estava em um dos veículos utilizados na ação é que tomou conhecimento através de Darlan Cardoso, também conhecido como “Mei”, que iriam explodir o terminal de autoatendimento. Segundo Luciano, Mei confessou que já era o terceiro ataque a banco que participava.
Durante a entrevista concedida ao repórter Marcos Valentim, Luciano contou que Robinson era um dos ‘cabeças’ da quadrilha, mas que Laércio Ribeiro, o Fia, é quem comandava o grupo. Ele também contou que o ataque ao banco não teve sucesso, pois um dos explosivos não detonou e a polícia apareceu. Luciano acusou ‘Mei’ e Darlon Cardoso, o ‘Ketinho’, de terem atirado contra os policiais. Acrescentou que Ketinho usava uma escopeta calibre 12 e Robinson portava uma submetralhadora.
NAUFRÁGIO
Questionado se também estava armado, Luciano disse que não, e que receberia a quantia de R$ 1 mil só para remar o barco até a outra margem do rio. “O barco não pegava de jeito e quando deu a partida, o motor disparou. O rio ‘maletava’ (sic) e começou a entrar água no barco”, disse o acusado.
